que escola escolher?

Aberta a temporada de matrículas para 2021. Desta vez após um período de aulas remotas onde as famílias, como nunca, estiveram inseridas no cotidiano escolar: você se sentiu acolhido pela atual escola do seu filho? Ela conseguiu se fazer presente apesar de tudo o que acontecia?

Na hora de escolher, são tantas opções, tantas promessas e estruturas fantásticas… .

Acho fundamental não nos rendermos aos modismos.

Eu não quero para as minhas filhas uma escola que forme líderes, que prepare pro vestibular ou a escola que o filho de fulano estuda. Cada família tem seus critérios ( e é importante respeitar) mas compartilho aqui com vocês a minha opinião. Quero para as minhas filhas uma escola que permita viver intensamente a infância, de pé no chão, brincando, experimentando, sem pressa pra ler ou escrever ( JESUS! todo mundo aprende no seu tempo – não sofra com isso) Quero que vivam experiências significativas, tenham espaço para as frustrações e para o diálogo. Quero carinho, atenção e limites ( e aí é fundamental considerar que não só as crianças precisam de limite, os pais também! – Não dá pra aceitar pais querendo mandar na escola). Elas precisam viver situações onde o conhecimento faça sentido. De que adianta saber o que é um círculo ou nomear as cores em inglês se no dia a dia isso não “se encaixa”?

A escola é um espaço de troca, uma continuação do trabalho feito em casa, é vida em comunidade. Não cabe à escola educar seu filho, educação vem de casa, é exemplo.

É claro que nos dias de hoje ainda precisamos colocar na balança: localização, horários, valores… É um verdadeiro “combo” que precisamos analisar para escolher. Além disso, escolha feita, observe seu filho e perceba se ele está bem. Não é porque deu certo pra um que será igual com o outro. Cada indivíduo reage de um jeito e as necessidades de cada criança podem ser muito diferentes.

Dica de livro? Temos!

Por que os dinossauros não vão à escola?

Que tal mergulhar mais um pouco neste mar?