Boas opções de leitura!

Pra você que sempre comemora o “dia do índio”, vale a reflexão!
“Mãe! Eu preciso fazer uma pesquisa, me empresta seu celular? O que é Jauru?” 
Jauru? Gelei! Não fazia a menor ideia!  
Essa era a tarefa da Marina. Ela foi lá no Sr. Google, pesquisou sozinha e fez a sua lição. Fiquei pensando logo depois que ela me trouxe a resposta ( enquanto arrumava as mochilas, lancheiras e trocava a Elisa… )  “ que incrível a oportunidade da minha filha, aos 6 anos, ter contato com a cultura indígena de forma tão saudável! 
Não, a escola não comemora o “dia do índio”. Não ensina a fazer “UUUUUUUUU” enquanto batem na boca, não faz um adereço de cabeça com pena única e nem colar de macarrão colorido de canetinha para “fantasiar de índio”. 
É fundamental buscarmos referências reais para nossos filhos crescerem valorizando aqueles que sempre estiveram por aqui desde o início. Falar sobre a cultura, as histórias, línguas e dialetos. Não são todos iguais.  
Eu ainda me percebo aprendendo muito sobre os povos indígenas. A literatura infantil (a BOA literatura) traz histórias e imagens que nos ensinam muito! E é sempre muito importante valorizarmos a autoria indígena.  
A editora ZIT me enviou esses livros e eu fiquei encantada. Estou colocando eles hoje mesmo no travesseiro da Marina. Vamos juntas mergulhar nesses três livros repletos de referências culturais. Foram escritos por autores indígenas, trazem referências vivas! Reais! 
Quanto ao “índio fazer barulho: UUUUUU”, eu cantava isso quando era criança. E que bom que os tempos mudaram e as cortinas se abriram! 
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➡️Um Curumim, uma canoa. Yaguarê Yamã e Simone Matias.
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➡️Nós somos só filhos. Sulamy Katy e Maurício Negro 
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➡️A boca da Noite. Cristino Wapichana e Graça Lima