“Meu filho teve uma crise de ansiedade e não foi hoje pra escola”
“Meu filho teve uma crise de ansiedade e não foi hoje pra escola”..”Você vai mandar seu filho pra escola hoje?”.”O que a escola fez diante dessa situação?” .Vamos conversar? .Que tal um papo a partir de uma leitura? .”Mamãe, papai fez arminhas com a mão” @venescaitano e @kotter_editorial foi um #achadinho na @feiradolivrodaunesp .”Os desenhos do artista têm a doçura de um abraço, seguido de um puxão de orelha, ou vice-versa”. Foi como descreveu a @cartacapital..A história de Olga começa com aquela brincadeira que toda criança ama: mindinho, seu vizinho, pai de todos…” , Com a mão ela brinca de fazer sombras na parede criando jacarés, coelhos, caranguejos e tantos outros bichos. Com a mão também aponta para tudo o que deseja até que… vê seu pai fazendo arminha com a mão e levanta a questão, criando uma situação de conversa em família que culmina com “mata piolhos” unidos e mãos livres em sinal de paz.Um livro militante que mantém a ludicidade. Livro necessário. .PAUSA. CALMA! O problema não está na criança que, no jogo simbólico transforma um objeto em outro( e para compreender basta se aprofundar um pouco nos estudos de Piaget.). O problema está quando se extrapola o simbólico… É o caso de adultos que adotam tal comportamento incitando a violência. O Pai que adota tal postura não está mais nas fases de desenvolvimento descritas por Piaget e sua ação extrapola o brincar..A partir dessa leitura podemos sentar e conversar. Como está a nossa sociedade? Estamos emanando paz ou incitando a violência? Por que a escola foi a “ESCOLHIDA” para essa “ação”?Seria essa (mais uma) responsabilidade da escola?Eu começo essa conversa dizendo que não! Essa não é uma questão que cabe apenas à escola. Cabe às famílias observar suas posturas e atitudes diárias. Cabe às famílias participar ativamente da vida de seus filhos ( inclusive a vida escolar). Cabe à sociedade como um todo abraçar a questão e discutir essa “doença”, buscando caminhos de cura. Cabe a mim e a você questionar: ” o que eu posso fazer para transformar o momento”. Simplesmente faltar na escola dia 20 de abril não vai resolver o problema. Os ataques são a cereja de um bolo que desandou.
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