Novo normal. E as escolas?
221 dias de escolas fechadas no Brasil. Dias e mais dias de uma infância solitária e iluminada pelas telas. A escola se desdobrou, os professores se reinventaram e, mesmo à beira da exaustão, estão presentes na vida dos nossos filhos.
Mas FALTA. Falta o outro. A Infância é, por si só, um tempo difícil, de descobertas e amadurecimento, mas a troca e as experiências do coletivo são peça chave para o crescimento. O OUTRO faz falta. O outro como referência, como suporte, como abrigo. O outro que é igual e ao mesmo tempo completamente diferente. O outro. Quando estará “disponível”? “Palpável”? “Abraçavel”? “Brigável”?
Precisamos conversar! Planejar. Por que bares e estádios serão abertos e as escolas não?
É preciso retornar assim que houver segurança para crianças, professores e toda a comunidade escolar. Só com a vacina? Então porque construímos o “Novo Normal” sem a vacina e só as nossas crianças não podem viver esse novo? Precisam ficar em casa, cercadas de telas e adultos cansados. Os sinais de stress na infância ficam evidentes a cada dia: nervosismo, ansiedade, medo, aumento de peso, pânico, tristeza.
Por que não podemos, juntos, dialogar e construir o “novo normal” nas escolas?
Quando isso será possível? O que precisamos analisar? Não estou dizendo que tem que voltar agora, de olhos vendados e sem análises. Estou dizendo que é preciso discutir e deixar claro quais são os pontos utilizados para a tomada das decisões.
Em Londrina os parques foram fechados e os bares estão abertos. A infância está sendo olhada? A criança e suas necessidades básicas estão sendo consideradas?
É fundamental discutirmos todas essas questões pensando nas VIDAS envolvidas e não no fato de estarmos vivendo um ano político.
O foco é a segurança e a saúde ( física e psíquica) das nossas crianças.
O que você pensa a respeito? Seu filho já voltou? Vamos Conversar. Eu não escrevi aqui um monólogo. Eu abri o espaço pra dialogar e quero ouvir vocês!
Navegue por este mar e anote dicas de leitura!
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